quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Medo...

Tenho medo de que algo vá ao chão
Algo que pertença ao passado
Tenho medo de algo seja em vão

Pode me achar um medroso
Pode me achar covarde
Pode me achar orgulhoso
Pode me achar uma fraude

Tenho medo de ouvir um não
Algo que seja mal interpretado
Tenho medo de caminhar pela escuridão

Não são palavras que vão me definir
Não são opiniões que vão decidir

Tenho medo de que algo vá ao chão
Algo que pertença ao passado
Tenho medo de algo seja em vão

Tenho medo de ouvir um não
Algo que seja mal interpretado
Tenho medo de caminhar pela escuridão








Falcão, seguir o curso do vento



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Penso...

Deito minha cabeça no travesseiro e penso... No que penso?
Penso o que aconteceu há pouco.
Penso no que você pensava, enquanto me via pensar.
Penso no silencio, penso no som. Penso na roupa e no tom.
“Penso, logo existo”. Existo então não desisto.
Já diz a canção “você vai entender a força de um pensamento...”
Não canso de pensar no sorriso, no olhar.
Penso no tempo. Quanto tempo falta?
“Tempo, tempo, mano velho, quanto tempo falta...”?
Por isto eu penso.
Perdido em minha mente, divagando pela direção do vento.
Penso em mim, penso em você. Penso em lugares penso em um talvez.
Penso como foi, como é e como será.
O passado passou, o presente é agora, e o futuro virá.
Ainda assim... Estou pensando.
Talvez, penso muito, faço pouco.
Sei que sou inseguro, mas não quero ser um tolo.
Penso se o que eu faço é o certo.
Penso se minhas palavras mantêm um nexo.
Mas no fim de tudo, você sabe.
No fundo você sabe.
Em que penso.
Então, continuarei a pensar.












Falcão, seguir o curso do vento